Bandejão!

  Bom galera, momento jornalista. Para quem não sabe, sou um estudante de comunicação social, estudo jornalismo na Universidade Federal de São João Del Rei (ô terrinha boa). Como todo (quase) estudante sei o que é passar perrengue na hora de me alimentar, a UFSJ há pouco nem tinha RU e agora tem mas não tá funcionando!Alimentar-se bem acaba ficando difícil às vezes e essa é uma questão muito importante.

Pensando nisso eu e uma galera lá do meu curso resolvemos desenvolver um projeto chamado "Bandejão". É um projeto voltado para a alimentação estudantil, com enfoque em São João Del Rei. Nesse projeto iremos dar dicas, publicaremos algumas receitas e falaremos sobre o quadro atual do rango universitário. Tudo bem mastigadinho para ajudar a você, estudante a se alimentar melhor nessa sua nada mole vida. Uma fase tão agitada merece muita energia. 

O Restaurante Popular é sempre uma alternativa para "salvar" a galera na hora de matar a fome. Esse foi um audioslide feito por mim e a gata da Yvye Nathalie, mostrando um panorama do Restaurante Popular do Centro. Fundado em 2004 e fechado em 2005 por questões políticas, retornou a atividade em 2009. Para alguns é considerado o RU que os estudantes nunca tiveram.

Bom Apetite!

Samuel Rabay

só pra deitar e rolar

Teu cheiro nas ventas
Impregnando a barba mal feita
O calor do teu corpo na ponta de meus dedos...
Os clichês dos quais zombávamos e agora nos parecem tão pertinentes
O impossível só é impossível até nós o tornarmos possível!

uma pequena dose de política

"(...)Eu adoro o cheiro de liberdade que as noites de anarquia têm.
O grito de revolução ainda ecooa e eu ainda posso sentir o vento gelado que bate contra o meu rosto enquanto corro...
É uma sensação única...Alguns a chamam de euforia.
Eu discordo.
Isso meus caros é anarquismo.(...)"

texto extraído de um certo moinho , trigo para o pão da ceia... meados de 2007.

devaneio

Eu sinto o tempo passando

enquanto me encontro parado.

imóvel

No quarto empoeirado ao som de doors

fumando um cigarro apagado

Observando as coisas que são depositadas ao meu lado

ajeitadas milimetricamente para não tocarem em mim

me despertando do meu estágio de transe...

As pessoas sempre inertes entram e saem pelo quarto

e me ignoram causando-me a dúvida : Será que estou vivo ou não?

Tenho a estranha sensação de que posso fazer tudo o que eu quiser!

será eu euforia?

quixote

vivendo de vento...

com documento

sem lenço nem silêncio

Engolindo moinhos e amando dragões!

eu e as minhas duas sombras

Eu e as minhas duas sombras caminhamos pela noite até a zona sul

Conto um segredo para uma delas e descubro que é ela que me conduz

Passo o dia em claro, fumo meu cigarro

Eu carrego a minha própria cruz

Escrevo coisas sem sentido e a concepção da morte me seduz

Eu e as minhas duas sombras perguntamos a um cachorro como é que se dá

Como é que se explica o fato e o olfato que me deixa embriagado de floratta in blue

Eu e as minhas duas sombras conversamos duas horas sobre a cor do céu azul

Porque as nuvens orientam e acalentam o desejo da andorinha de voltar pro sul?

geográfico

eu sou só mais uma pedra no caminho

dura e sem passado

um tropeço para os passos dos bêbados e dos equilibristas!

quando deus me fez pedra, não perguntou nada

achei que seria para ser lançado contra golias! ou quem sabe a polícia!

queria mais era ser céu, ou som! ou luz!

queria mais ser eu...

MAS NÃO!

apenas uma pedra muda...

nua

despida de mim mesmo!

chorando sozinho no mesmo lugar...